9.4.13

Vou, sendo eu


Fiz,
De um livro velho de mim,
Descobertas viajadas por imagens imaginadas
Em primaveras requintadas
E por existências cheirosas como sopros de alecrim,
Fez palavras então diz.

No entanto deixei à margem,
Que a minha viagem,
Aí essa! Sobrevoam-lhe outras intenções…sempre teve.
Eu, ela, em palavras de mim a navegar estive? esteve?
Não, em mim sou feita de palavras ó pajem!
Vai de mim, vai por mim, solta a aragem!  

Fora isso,
Quando eu já sinto
É muito difícil,
(Te digo! Até é mito de fóssil indócil!)
De mudar todo o recinto.
Já por azar a minha pele não tem disso!

Já não digo o mesmo da alma…
Aí essa…
Essa até de mim foge, não a conheço.
Não me vejo. Sequei pedaços de mim em frio aço.
E a viagem? Para sempre serei dessa?
Não…durante mim só, calma…
Júpiter