27.12.11

Indefinido, até para mim


Quem sabe o que nós não sabemos? 
Parto desde o princípio que quem comigo falou tivera razão e que de uma forma ou de outra, mexeu comigo tudo o que disse, e se mexeu comigo foi porque me apercebi que era real, ou que pelo menos poderia vir a ser real ou já fora real.
Não sei bem como tenho estado, ou como me possa definir hoje, não vou mentir, pois quando mais me mentir mais guardo para mim os pudores da dor da memória, e já não basta de fazer isso?!  
Bem, continuando a caminha que comecei…nem sei o que comecei!…quer dizer, sei, pois sei, mas voltei a fazer o mesmo, voltou-se a fechar, o que talvez nunca abriu, e sinceramente, tenho medo, tenho medo que nunca se abra.