24.10.11

Confesso, mas peço-vós perdão seguidores, leiam por favor

Bem, não sei o que vou escrever nem o que a memoria me permitirá traduzir para o papel, só sei que vagamente me lembro, entre lágrimas de tristeza, que um dia deixei para trás o que durante muito tempo me preencheu o coração, e hoje, quero confessar que nunca deixei para trás, apenas repousei, deixei durante um tempo, mas nunca tenciono deixar, confesso-vos. Apenas o tempo não me permite passar tanto por cá como numa manhã de verão em que o sol se entranhava no meu corpo ressoando o meu cabelo e aquecendo a minha pele, enquanto eu escrevia o som do vento me sussurrava cada palavra melodiosa mente... 
Hoje a tarefa diária assumiu o meu corpo atordoando a minha alma mas aquecendo e fazendo o meu coração bastante feliz porque é artisticamente aterefante, e isso assume-se como vida. Hoje a correria de um dia normal de outono para um estudante apoderou-se de mim, sem que eu pudesse dar um suspiro de fadiga, fazendo com que cada segundo fosse uma imensidão de precisos idênticos. Hoje cada minuto que perco, é mais um segundo que preciso. Hoje tomei consciência que o verão passou, e que tudo com ele mudou...
O meu confesso percorre todo o meu corpo sem cessar, tentando encontrar as palavras certas para dar uma explicação lógica ao meu raciocínio, as minhas desculpas, ao tempo que passou, as saudades e a tudo o que com elas mudou, ficou e preciso. Bem, a natureza percorreu o meu instante e admito que com ela aprendi a dar valor a muitas outras coisas, confesso igualmente.
No decorrer das horas, vejo que nada mais tenho a dizer, talvez tenha, mas tantas são as coisas novas para dizer que o tempo não me permite dizê-lo tudo de uma só vez, como se fosse um sapo a engolir um prato inteiro.
Confesso por fim, que o tempo vagarosamente me permitirá voltar, mas admito que por mais vagaroso que seja nunca deixarei de o fazer.