Falasse da loucura saudável, algo sinistramente impotente, e ao mesmo tempo com um fim estável, inacabável.
Louco é aquele que assume a sua loucura perante o defeito, louco é aquele que assume a sua loucura sem desvanecer, louco é aquele que mesmo ao luar ri-se perante uma parede completamente vazia, é aquele que desmaia perante o inexistente, é aquele que da a vida por alguém ou por algo, e sim, é aquele que considera uma loucura um sorriso no meio de tantas lágrimas.
Louco é aquele que apenas é feliz.
Sabes, aquele que quer ir a casa de um amigo a meia-noite só para o consolar? aquele que quer ir de viagem já no dia seguinte sem prever? aquele que gosta de arriscar a vida para viver outro tipo de experiências? aquele que tem defeitos e os assume? aquele que tem medo mas continua? aquele que fala sozinho? aquele que chega atrasado e a sorrir? aquele que não se esquece mas para não chorar, sorri? aquele que luta com as almofadas e com os ursos? aquele que suspira? aquele que se olha ao espelho e foge a sete pés? aquele que foge dos problemas? aquele que controla o tempo? aquele que tenta explicar alguma coisa? ... sim, é louco.
Loucura saudável, faz-nos sentir bem, e de alguma forma saber que nada é impossível, por isso sou loucamente saudável, somos loucamente saudáveis, senão o que era viver?