27.5.15

Escrevo-te escrevendo-me,
sou-te sendo-me,
vivo-te vivendo-me,
mas
contudo e por tudo,
amo-te amando-te
tão pura e simplesmente
assim.

Tornaste-te na minha lei
da Natureza
o vento que
fugasmente me respira,
a terra que
plicularmente me mancha.

Amo-te,
simples.
Amo-te,
posso?