1.6.15

Refugiada sob o suspiro da
Mãe-Terra,
surto pelo ruído do
fumo citadino.
Afogas-me impureza em
que habito
por querer.
Afogas-me tinta preta em
que me instalei.

Mãe-Terra se
eu pudesse abarcar-te no meu
aconchego e sem respirar-mos
,eu e tu,
erva sobre erva
seriamos, lá, longe,
no silêncio da pureza feita
pela pincelada
de uma tinta branca.

Lá,
seriamos finalmente.